[27]

Campagne de France, Meissonier (1814)

"Não tinham outra alternativa senão a vitória ou a morte. Daí o seu ardor e a sua serenidade."

(Anatole France in “Os Deuses têm Sede”)

[26]

Charles Robert Darwin, John Collier

"O dever do homem - afirmam - é pensar como os seus semelhantes; o céu o proteja se julga ser bom o que eles consideram mau."

(Samuel Butter in “Erewhon”)

[25]

Newton, William Blake

"God preserve my sanity, for to this I am reduced."

(Bram Stoker in “Dracula”)

[24]

Zoloto, Alexander Pogrebinsky

"Não há forma de explicar tudo o que se diz quando se diz sofrer."

(José Luis Peixoto in “Nenhum Olhar”)

[23]

A Tale from the Decameron , John William Waterhouse

"Gosto de histórias tristes (...). Aliás - e isto já está dito e redito - só a tristeza é que tem história."

(Domingos Monteiro, Terra Imortal in “Histórias Castelhanas”)

[22]

Philosopher With an Open Book, Rembrandt

“Esperava tudo; chamava por tudo, até pelo sofrimento, mas não chamaria pela vergonha de sobreviver durante anos à sua inspiração, de dar pasto por meio de subterfúgios à sua glória.”

(François Mauriac in “O Mistério dos Frontenac”)

[21]

Encore, Mark Spain

“E tudo o que eu amei, amei em solidão…”

(Edgar Allan Poe, Só in “Obra Poética Completa”)
* Tradução, Itrodução e notas de Margarida Vale de Gato, Edições Tinta da China

[20]

Galileo facing the Roman Inquisition, Cristiano Banti

"Estou convencido que Deus ordena aos condenados que se calem, para que não seja ele o condenado, ouvindo-lhes o clamor eterno."

(Victor Hugo in "O Homem que Ri")

[19]

Still Life Writing Table, William Michael Harnett,1848-1892

"Fechado e único, estava um livro sobre a mesa da sala. Esse livro era a solidão, boa e grandiosa."

(José Luís Peixoto in "Cal")

[18]

Death Source, Jacek Malchevsky

"Os homens, recordo-me de ter lido não sei em que livro que só tinha de bom esta frase, os homens estão todos condenados à morte com adiamento indefinido"

(Victor Hugo in "O Último Dia de um Condenado")

[17]

The Masquerade, Virgilio Tojetti, 1890

"É mais difícil para toda a gente viver na verdade do que na mentira."



(Mario Vargas LLosa in "Travessuras da Menina Má")

[16]

Old Man in Sorrow (On the Threshold of Eternity), Vincent van Gogh , 1890

"Muita vez tivera fome de comiseração."



(Tolstoi in"A Morte de Ivan Ilich")

[15]

Anticipation, Pino Daeni

"É em regra por cobardia e não por ignorância que não sabemos ler nos nossos corações."

(Stendhal in "Armance")

[14]

Ask me no more, Sir Lawrence Alma-Tadema, 1906

"Se de mim não me lembro, como me lembrarei de ti?"

(Fernando Pessoa in"Aforismos e Afins")*
* Edição e prefácio de Richard Zenith, tradução de Manuela Rocha, Editora Assírio & Alvim

[13]

Solitude, Jean-Jacques Henner

"A solidão absoluta é infértil."

(José Luís Peixoto in"Livro")

[12]

The Gypsy, Pino Daeni

"Quanto maior se torna a minha intimidade com os crepúsculos, mais convencido fico de que os únicos que compreenderam alguma coisa da nossa horda foram os cançonetistas, os charlatães e os loucos."

(E. M. Cioran in “Silogismos da Amargura”)

[11]

Monastery Graveyard In The Snow, Caspar David Friedrich, 1817-1819

"O inverno e a sepultura não se prejudicam; o cadáver não é mais que o pedaço de gelo que foi gente."

(Victor Hugo in "O Homem que Ri")

[10]

La Belle Dame Sans Merci, John William Waterhouse, 1893

"O verdadeiro nome do amor é cativeiro."

(Victor Hugo in "O Homem que Ri")

[9]

Pasión gitana, Andrew Atroshenko

"Quem não é tolerado não cria raízes."



(Victor Hugo in "O Homem que Ri")

[8]

Stańczyk, Jan Matejko, 1862

"Lembrem-se que o tolo aos olhos dos deuses e o tolo aos olhos do homem são muito diferentes."

(Oscar Wilde in "De Profundis")